quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Amor Inocente...




Você me jurou amor,
E eu de imediato acreditei,
Você não falou da grande dor,
Que ao lhe amar, eu plantei...

Tudo que você me dizia,
Eu, sem vacilar, sempre acreditei.
Eu era o símbolo da própria fantasia,
No mundo ilusório do “não sei...”.

Meu amor era tão puro e inocente,
Tão vazio de qualquer tipo de maldade,
Que foi só num pequeno e inesquecível repente,
Que pude ver e sentir a sua perversidade...

Nada era verdadeiro, sincero ou leal.
Tudo foi tão minuciosamente planejado
Que na indecisão entre o bem e o mal,
Você, deliberadamente, já tinha me sufocado...

Até hoje sempre me indagam,
O que é e o que a gente sente,
Quando um inferno completo
Aparece num amor inocente...


Mariluci Carvalho de Souza

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